Máscara Africana

                                Foto: José Marcos Barreiros Alves/Arquivo pessoal

Estas maravilhas estão sempre nos visitando.

 Com  liberdade, vão e voltam para nossa admiração!

Volta e meia, estão brincando:

"toc, toc, toc... oiiii, tem alguém ai?"

Isso não aconteceria se estivessem prisioneiros.

INEXPLICÁVEL

Inexplicável!

Creiam ou não, estava lá!

Ao passar de um cômodo ao outro, da casa, uma sombra projetada na parede insinuava alguma coisa de vida.

Olhei ao redor, não vi nada material que justificasse a imagem.

O tempo lá fora era de relâmpagos e trovoadas.

O vento afrontava a imponência das palmeiras imperiais.

Assombração, materialização de espectro. Não sei.

A máquina fotográfica ao alcance da mão. Uns poucos cliques, pois a bateria descarregou.

Sentado, fiquei ali pasmo, fitando aquela sombra que parecia querer comunicar-se. Adormeci, sonhei (?) com intra-mundos e órbitas exteriores ao sistema solar.

A noite pareceu curta. Em pouco tempo o dia resolveu invadir o território da noite.  O reino das amazonas, sob o poder da Lua, recuava diante das investidas dos guerreiros, sob a força do Sol.

A sombra não estava mais lá. E, já era hora de  também de  meu dia começar. Mas o pensamento ficou buscando respostas.

Os olhos podem enviar imagens enganosas ao cérebro? Ou, convém ao cérebro criar versões para dar sentido ao que os olhos veem. Mitos podem ser criados a partir de um fato assim? E se um texto qualquer escrito no passado de mistérios, puder fundamentar este fato como a mensagem sagrada de deuses supremos ou secundários cultuados por civilizações primordiais.

São os sinais. Mas de quê?

Com que frequência fatos estranhos irão se manifestar a partir de agora, em um ano que muitos acreditam ser o fim ou o princípio do fim?

(Imagens de propriedade de J. Marcos Barreiros Alves/Arquivo pessoal - Abril/2012)

Parada para descanso!

Uma paradinha para descanso, na haste de uma roseira.

Descansar sim. Perder a graciosidade jamais!

Equilíbrio de bailarina.

       Foto: Libélula. José Marcos Barreiros Alves/Arquivo pessoal.